FOLCLORE
Em
22 de agosto, o Brasil comemora o Dia do Folclore.
Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas
e crenças de um país. O folclore pode ser percebido na
alimentação, linguagem, artesanato, religiosidade e vestimentas
de uma nação.
O
folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em
que vive. Conhecendo o folclore de um país, podemos compreender
o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História.
Mas para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem
os estudiosos que é preciso que este seja praticado por um grande
número de pessoas e que também tenha origem anônima.
Região
Sul
Danças:
congada, cateretê, baião, chula, chimarrita, jardineira,
marujada.
Festas tradicionais: Nossa Senhora dos Navegadores, em Porto Alegre;
da Uva, em Caxias do Sul; da Cerveja, em Blumenau; festas juninas; rodeios.
Lendas: Negrinho do Pastoreio, do Sapé, Tiaracaju do Boitatá,
do Boiguaçú, do Curupira, do Saci-Pererê.
Pratos:
Baba-de-moça, churrasco, arroz-de-carreteiro, feijoada, fervido.
Bebidas: chimarrão, feito com erva-mate, tomado em cuia e bomba
apropriada.
O Folclore é também fonte de cantigas, trava-línguas e parlendas tais como:
* Cantigas de roda
Ciranda cirandinha
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora
A ciranda tem tres filhas
Todas tres por batizar
A mais velha delas todas
Ciranda se vai chamar
Escravos
de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.
* Trava-línguas
O
Tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu pro
tempo que o tempo tem o tempo que o tempo tem.
O
rato roeu a roupa do rei de Roma.
* Parlendas
Era
uma bruxa
À meia-noite
Em um castelo mal-assombrado
Com uma faca na mão
Passando manteiga no pão
Um,
dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, sapato nos pés.
Também há as lendas populares. A mais conhecida aqui no Rio Grande do Sul é a do Negrinho do Pastoreio.
Fonte de imagem: Google
Vídeo produzido por Angélica
Aula prática
As professoras Mara e Lisi ensinaram a turma diferentes maneiras de cantar e dramatizar a música "Escravos de jó", abrindo a discussão sobre as diferentes maneiras que podemos passar essa atividade para nossos alunos, vejam: